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História dos Bairros

Bioma e recursos naturais dos bairros Várzea do Solar I, II e III (Capim Branco/MG)

Pode-se dizer que os bairros Várzea do Solar I, II e III estão localizados numa antiga região de fazenda (Fazenda Capim Branco), típica do "cerradão" que é caracterizada por uma "mata fraca e rala". 

O "cerradão" é a denominação de uma formação florestal do bioma cerrado, com árvores podendo alcançar até 15 metros de altura, onde as "linhas de matas" e "matas de galeria" agregam-se. 

Nestes bairros, pode-se verificar uma boa quantidade de espécies da flora e fauna. No caso da flora é possível encontrar pequizeiros, coqueiros-jerivá, cagaiteiras, mangabeiras, araçás, ipês etc.  Já a fauna é possível encontrar tucanos, garças, maritacas, diversas espécies de pássaros, lagartos teiús, micos-estrela (saguis), abelhas nativas sem ferrão, seriemas etc. 

O rio Ribeirão da Mata passa bem próximo aos bairros Várzea do Solar I, II e III e é comum encontrar sapos-cururu, algumas espécies de serpentes venenosas e não-venenosas,  aranhas de diversas espécies (aranha-do-fio-de-ouro, aranha armadeira etc), gambás, tatus, micos-estrela (saguis).  O Ribeirão da Mata é um importante rio da região, faz parte da bacia do Rio das Velhas e compreende os municípios de Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano. Destaca-se que a nascente do Ribeirão da Mata está localizada no Pico da Roseira, com 1.011 metros de altitude, na região de Matozinhos.

Embora o processo de urbanização tenha iniciado a partir de 1994, os bairros Várzea do Solar I, II e III continuam bem tranquilos, possuem aquele "ar de interior", e nestes locais pode-se contemplar bastante a natureza.  Os bairros são compostos apenas chácaras. Os comércios e outras atividades de médio e grande impacto são proibidos. Moradores e sitiantes gostam da calmaria do local para descansar, repor suas energias e admirar a natureza. 

A partir de 2021, ações de preservação da fauna silvestre e da flora têm ganhado forças nestes bairros, com campanhas de incentivo e comunicação ambiental divulgadas pela Associação Amovárzeas e direcionadas aos moradores e sitiantes. O intuito da entidade é criar uma conscientização ambiental para preservação do rio Ribeirão da Mata, preservação das espécies nativas do bioma e garantir a sustentabilidade ambiental local.

 
Várzea do Solar I

O bairro Várzea do Solar I foi o primeiro bairro a ser lançado, o qual possui uma característica mais rural e pouco urbana. O bairro é fruto do primeiro desmembramento da antiga "Fazenda Capim Branco", de propriedade do sr. Geraldo Alvarenga. O memorial descritivo do bairro foi elaborado em 1994, contendo 25 chácaras, denominadas na época de "módulos rurais". De acordo com o documento, cada chácara ou "módulo rural" possuía  aproximadamente 2 hectares (ou 20 mil metros quadrados). O bairro foi lançado pela imobiliária Laborme Empreendimentos e Participações Ltda.  A atual "Rua A" é a principal via e possui cerca de 1.200 metros de extensão. Bem próximo aos limites deste bairro há o Ribeirão da Mata. Portanto, pode-se dizer que há uma grande biodiversidade no local. 



Várzea do Solar II

O bairro Várzea do Solar II surgiu posteriormente, em 1998, fruto do segundo desmembramento da antiga "Fazenda Capim Branco", de propriedade do sr. Geraldo Alvarenga. A ideia inicial era que no bairro tivessem lotes com 2.000 metros quadrados de área. Contudo, o proprietário da antiga Fazenda Capim Branco foi aconselhado a criar lotes com 1.000 metros de área. Segundo o memorial descritivo do bairro, elaborado em 1998, são 611 lotes, cada lote possui em média 1.000 metros quadrados. Assim como na Várzea do Solar I, os lotes da Várzea do Solar II também foram comercializados pela imobiliária Laborme Empreendimentos e Participações Ltda, a qual explorou a tranquilidade da cidade de Capim Branco/MG, a qual estava muito próxima (cerca de 45 km) da Belo Horizonte. Atualmente, o bairro Várzea do Solar II é habitado por moradores fixos e também por sitiantes que buscam a tranquilidade do local e o contato com a natureza. No local não há comércios, nem atividades de médio e grande impacto. O bairro possui exemplares da flora silvestre (pequizeiros, cagaiteras etc), típicos do "cerradão". Também é possível contemplar animais silvestres como tucanos, maritacas, seriemas, lagartos e  grande variedade de aves.      

Várzea do Solar III

O bairro Várzea do Solar III foi criado mais recentemente, no ano de 2021, e compreende apenas a Ruas 16. É o menor entre os três bairros e possui poucas chácaras. Logo que o bairro foi regularizado, a Associação Amovárzeas alterou seu estatuto e começou a defender os interesses dos(as) moradores(as) locais.


Início do Movimento Associativista

Em 2006, numa conversa informal de um grupo de moradores(as), surgiu a ideia de criar uma associação para defender os interesses dos bairros Várzea do Solar I e II, os quais naquela época, não possuíam quase nenhuma infraestrutura e pouca representatividade no município. Vale lembrar que, naquele momento, a maioria dos proprietários de imóveis eram sitiantes.  Eram poucos moradores fixos e estes habitantes tiveram que se organizar para a defesa dos interesses difusos e coletivos dos bairros. Nessa época, todas as ruas ainda eram de terra e os imóveis dispunham apenas de água tratada da Copasa e energia elétrica da Cemig. 

A ideia de criar a Associação dos Moradores dos Bairros Várzea do Solar I e II de Capim Branco ou simplesmente Associação Amovárzea (no Estatuto e na Receita Federal constava o nome no singular) surgiu numa conversa informal entre vizinhos. Logo, a ideia ganhou força entre moradores e sitiantes e a primeira Assembleia Geral aconteceu em 15 de julho de 2006. A ata desta primeira Assembleia Geral foi registrada em 25 de julho de 2006 no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Matozinhos/MG, sob o nº 388, folha 21, livro A-3. Assinaram a ata desta primeira Assembleia Geral os 41 (quarenta e um) sócios fundadores. De acordo com o Estatuto, o(a) sócio(a) fundador(a) trata-se de um "título vitalício" que confere o direito de pronunciamento nas reuniões e assembleias.  

Após a criação da associação, além das assembleias entre os moradores para se debater assuntos e ideias, circulavam pelos bairros Várzea do Solar I e II os Boletins Informativos da Amovárzeas, que eram boletins de notícias (no formato newsletters)  em que os principais assuntos eram publicados de forma impressa. Por esses boletins de notícias também eram publicados textos editoriais escritos pelos(as) diretores(as) da associação, resultados de concursos realizados entre as crianças destes bairros, melhores frases ditas pelos próprios moradores(as), prestações de contas do financeiro (balancetes), principais grupos de trabalho (GTs) em atividade e trabalhos já concluídos.

Em 29 de julho de 2017, foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária com a aprovação da Segunda Alteração do Estatuto da entidade. Contudo, mais tarde percebeu-se algumas inconsistências  no documento que precisou ser revisado novamente.  

Em meados de 2019, a Associação Amovárzea (nome antigo era no singular) quase foi dissolvida formalmente. Contudo essa situação permitiu que houvesse um forte movimento popular em prol da entidade e dos benefícios que ela poderia trazer para os bairros Várzea do Solar I e II.

Em 26 de Julho de 2020, em meio à pandemia da Covid-19 (coronavírus), deu-se início uma grande reestruturação na entidade, com a mudança da Diretoria e do Conselho Fiscal, devidamente aprovada em Assembleia Geral, realizada pela primeira vez da modalidade online, com o auxilio de recursos da internet. Vale destacar que nesta época, reuniões presenciais não podiam acontecer por questões sanitárias da própria pandemia da Covid-19. Na ocasião, a chapa "Juntos  Somos Mais Fortes - Foco em Segurança e Infraestrutura" iniciou os trabalhos, dando vigor ao movimento associativista. 

Devido aos trabalhos realizados, a chapa "Juntos Somos Mais Fortes - Foco em Segurança e Infraestrutura" foi reeleita pela Assembleia Geral Extraordinária que aconteceu no dia 26/12/2021. Por meio desta assembleia, além da reeleição da chapa, também foi aprovada a terceira alteração do Estatuto da entidade, que passou a defender os interesses difusos e coletivos do bairro Várzea do Solar III (recém criado), bem como mudou o nome para: "Associação dos Moradores da Várzea do Solar I, II e III de Capim Branco/MG" ou simplesmente "Associação Amovárzeas" (no plural).

Conforme normas contidas na Terceira Alteração do Estatuto, a chapa "Juntos Somos Mais Fortes - Foco em Segurança e Infraestrutura" estará à frente da Associação Amovárzeas entre 2022 e 2025 (04 anos). Assim como os aspectos da segurança e da infraestrutura, a diretoria reeleita tem expandido sua ideias e ações para o cunho ambientalista da entidade, defendendo a tranquilidade e os aspectos da natureza (fauna e flora) dos bairros representados.    


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